Jesus respondeu: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao pai, a não ser por mim" (Jo 14 : 6)

Sobre a Oração

Vincent Cheung

A primeira parábola sobre oração que examinaremos se encontra em Lucas 11:5-10. Jesus a iniciou dizendo:  “Suponham que um de vocês tenha um amigo e que recorra a ele à meia-noite e diga: ‘Amigo, empreste-me três pães, porque um amigo meu chegou de viagem, e não tenho nada para lhe oferecer’” (v. 5,6). Naqueles dias era um grande embaraço e desonra não ter o que oferecer às visitas. Mesmo os pobres empenhavam-se em tratar as visitas tão bem quanto possível.

O homem desta parábola enfrenta um embaraço em potencial, pois não possui nada para servir à visita. Assim, ele vai à casa de um amigo e diz: “Amigo, empreste-me três pães, porque um amigo meu chegou de viagem, e não tenho nada para lhe oferecer”. Mas o seu amigo, dentro de casa, responde, dizendo: “Não me incomode. A porta já está fechada, e eu e meus filhos já estamos deitados. Não posso me levantar e lhe dar o que me pede” (v. 7).

Naquele tempo, as pessoas comuns viviam em casas com um único cômodo. A família inteira dormia no mesmo cômodo, e o piso era de barro. Os moradores andavam tanto sobre o barro que ele se tornava um piso duro. Se esse homem se levantasse e andasse pela casa para encontrar pão para seu amigo, sujaria os pés e poderia até acordar o restante da família.

Além disso, a porta estava fechada. Durante o dia, era normal a porta permanecer aberta. Quando fechada, era indicação de que a família desejava privacidade, ou de que dormia. Esse é o caso na parábola: “Não me incomode. A porta já está fechada, e eu e meus filhos já estamos deitados. Não posso me levantar e lhe dar o que me pede”. Em outras palavras, esse homem pede para seu amigo fazer algo que seria uma grande incoveniência.

Jesus cocluiu a parábola dizendo: “Eu lhes digo: Embora ele não se levante para dar-lhe o pão por ser seu amigo, por causa da importunação se levantará e lhe dará tudo o que precisar” (v. 8). Então aplicou a parábola à vida de oração, dizendo: “Por isso lhes digo. Peçam, e lhes será dado; busquem, e encontrarão; batam, e a porta lhes será aberta. Pois todo o que pede, recebe; e o que busca, encontra; e àquele que bate, a porta será aberta” (v. 9,10).

Nossa próxima parábola é sobre a viúva e o juiz injusto:

Então Jesus contou aos seus discípulos uma parábola, para mostrar-lhes que eles deviam orar sempre e nunca desanimar. Ele disse: “Em certa cidade havia um juiz que não temia a Deus nem se importava com os homens. E havia naquela cidade uma viúva que se dirigia continuamente a ele, suplicando-lhe: ‘Faze-me justiça contra o meu adversário’. Por algum tempo ele se recusou. Mas finalmente disse a si mesmo: ‘Embora em não tema a Deus e nem me importe com os homens, esta viúva está me aborrecendo; vou fazer-lhe justiça para que ela não venha mais me importunar’”. E o Senhor continuou: “Ouçam o que diz o juiz injusto. Acaso Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele dia e noite? Continuará fazendo-os esperar? Eu lhes digo: Ele lhes fará justiça, e depressa. Contudo, quando o Filho do homem vier, encontrará fé na terra?” (Lc 18:1-8)

Algumas parábolas fazem comparações; outras, contrastes. Nessas duas parábolas não se afirma que Deus é semelhante ao amigo relutante ou ao juiz injusto, mas é descrito como alguém muito mais disposto e generoso que eles (Lc 11:9-13; 18:6-8).

O ponto é: se o amigo relutante atende ao pedido do amigo persistente mesmo quando é incoveniente, e se o juiz injusto ouve a petição da viúva mesmo quando isso contraria suas disposições e seus interesses, quando mais o Deus amoroso e generoso atenderá os pedidos persistentes de quem lhe escolheu para a salvação?

Lê-se em Lucas 11:9-13:

Por isso lhes digo: Peçam, e lhes será dado; busquem, e encontrarão; batam, e a porta lhes será aberta. Pois todo aquele que pede, recebe; o que busca, encontra; e àquele que bate, a porta será aberta. Qual pai, entre vocês, se o filho lhe pedir um peixe, em lugar disso lhe dará uma cobra? Ou se pedir um ovo, lhe dará um escorpião? Se vocês, apesar de serem maus, sabem dar boas coisas aos seus filhos, quanto mais o Pai que está nos céus dará o Espírito Santo a quem o pedir!

Essa passagem se encontra imediatamente após a primeira parábola. Assim, Jesus não afirmou que Deus é como o amigo relutante – e se você o incomodar bastante, sem nenhuma vergonha no meio da noite, então, mesmo que não responda à sua oração por seu seu Pai celestial, ele, todavia, concederá seu pedido por causa da persistência, quanto mais o Deus amoroso e generoso lhe concederá o pedido se você orar com persistência.

Jesus também comentou sobre a segunda parábola: “Ouçam o que diz o juiz injusto. Acaso Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele dia e noite? Continuará fazendo-os esperar? Eu lhes digo: Ele lhes fará justiça, e depressa. Contudo, quando o Filho do homem vier, encontrará fé na terra?” (Lc 18:6-8). Deus fará seus eleitos receberem justiça depressa. Deus não é como o juiz injusto no tratamento para conosco.

Com base nas explicações acima, podemos resumir vários pontos sobre a oração ensinados por essas parábolas.

Jesus afirmou em Lucas 11:8: “Eu lhes digo: Embora ele não se levante para dar-lhe o pão por ser seu amigo, por causa da importunação se levantará e lhe dará tudo o que precisar”. A palavra traduzida como “importunação” (“insistência”, NTLH) nesse versículo significa audácia. O homem não se constrangeu por atrapalhar a vida alheia e pedir o que necessitava. Ele se recusou a deixar que os costumes da época o impedissem de pedir o necessário. Jesus explicou que o amigo relutante lhe concederia o pedido não pela amizade, mas por causa da importunação persistente e audácia. Se até a pessoa relutante às vezes se deixa levar, quanto mais o Deus disposto a cumprir seus desejos em nossa vida responderá sem relutância às nossas orações? Assim, Hebreus 4:16 encoraja-nos  a nos aproximar-mos de Deus com orações: “Aproximemo-nos do trono da graça com toda a confiança, a fim de recebermos misericórdia e encontrarmos graça que nos ajude no momento da necessidade”.

Deus não possui as limitações humanas, como as do amigo relutante da primeira parábola. Ele não dirá: “Não me incomode. Eu não posso me levantar pois a porta já está fechada”, ou “meus filhos já estão deitados, por favor, volte amanhã”. Em vez disso, a Escritura diz:

“Ele não permitirá que você tropece; o seu protetor se manterá alerta, sim, o protetor de Israel não dormirá; ele está sempre alerta! O SENHOR é o seu protetor; como a sombra que o protege, ele está à sua direita. De dia o sol não o ferirá, nem a lua, de noite. O SENHOR o protegerá de todo o mal, protegerá a sua vida. O SENHOR protegerá sua saída e sua chegada, desde agora e para sempre” (Sl 121:3-8).

Além do mais, Deus não tem disposições malígnas, como o juiz injusto da segunda parábola. Ele não reterá a justiça nem se refreará de lhe responder por qualquer malevolência ou injustiça. Como Jesus disse: “Não tenham medo, pequeno rebanho, pois foi do agrado do Pai dar-lhes o Reino” (Lc 12:32). E com respeito aos eleitos de Deus, ele declarou: “Acaso Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele dia e noite? Continuará fazendo-os esperar? Eu lhes digo: Ele lhes fará justiça, e depressa. Contudo, quando o Filho do homem vier, encontrará fé na terra?” (Lc 18:7,8).

Jesus nos ensinou a sermos persistentes na oração. Na parábola do juiz injusto, ele disse: “Por algum tempo ele se recusou. Mas finalmente disse a si mesmo: ‘Embora eu não tema a Deus e nem me importe com os homens, esta viúva está me aborrecendo; vou fazer-lhe justiça para que ela não venha mais me importunar!’” (Lc 18:4,5). A viúva da parábola não foi dissuadida, embora enfrentasse um juiz injusto.

A corrupção era desenfreada no processo legal daquele tempo. O suborno era quase uma necessidade se alguém quisesse levar seu caso até o fim e o juiz decidisse a seu favor. Uma pessoa como a viúva não possuía dinheiro para subornar o juiz. Todavia, sua persistência compeliu o juiz a lhe conceder justiça.

Isso serve para ilustrar o versículo 1, que declara o contexto e o objetivo da parábola: “Então Jesus contou aos seus discípulos uma parábola, para mostrar-lhes que eles deviam orar sempre, e nunca desanimar” (Lc 18:1). Devemos persistir em oração a despeito dos pensamentos duvidosos, de parentes críticos e das circunstâncias negativas. Jesus nos assegurou de que Deus responderá aos clamores dos seus eleitos.

Deus não é como o amigo relutante da primeira parábola, nem como o juiz injusto da segunda parábola. Antes, ele é generoso para conosco e pronto para nos fazer justiça. “Contudo, quando o Filho do homem vier, encontrará fé na terra?” (Lc 18:8).

Extraído do livro: As Parábolas de Jesus, de Vincent Cheung

Copyright: Editora Monergismo

Texto retirado do site: http://voltemosaoevangelho.com

John Piper.

Eu compreendo aqueles que querem ser rigorosamente e distintamente Cristãos. Que querem ser libertos do mundo e qualquer raiz pagã que possa repousar sob nossa celebração do Natal, mas não me posiciono da mesma maneira nesta questão porque penso que chega um ponto onde as raízes já estão distantes de tal forma que o significado presente não carrega mais nenhuma conotação pagã. Fico mais preocupado com um novo paganismo que se sobreponha a feriados cristãos.

Eis um exemplo que eu uso: Todo idioma tem raízes em algum lugar. A maioria dos nossos dias da semana [em inglês] —se não todos— saíram de nomes pagãos também. Então deveríamos parar de usar a palavra “Sunday” (domingo) porque ela pode ter estado relacionada à adoração ao sol em um tempo distante? No inglês moderno, “Sunday” (domingo) não carrega aquela conotação, e é a própria natureza do idioma. De certa forma, os feriados são como a linguagem cronológica.

O Natal agora significa que marcamos, no meio cristão, o nascimento de Jesus Cristo. Nós achamos que o nascimento, a morte e a ressurreição de Cristo são os eventos mais importantes na história humana. Não marcá-los de alguma forma, através de uma celebração especial, me parece que seria insensatez.

Eu lembro de ter sido vizinho de um casal nos tempos de seminário que não celebrava os aniversários de seu filho. A ideia era, em parte, que todos os dias eram especiais para o menino. Mas se todos os dias são especiais, então provavelmente significa que não há dias especiais. Contudo, algumas coisas são tão boas e preciosas — como aniversários e até mesmo mortes — que são dignas de serem marcadas. Quão mais o nascimento e a morte de Jesus Cristo!

Realmente vale o risco, mesmo que a data de 25 de Dezembro tenha sido escolhida por causa de sua proximidade com algum tipo de festival pagão. Vamos apenas tomá-la, santificá-la e fazer o melhor com ela, porque Cristo é digno de ser celebrado em seu nascimento.

Não há motivo para escolher outra data. Não vai funcionar.

De boca fechada

Victor D. Freitas

Outro dia estava na célula Makários (Todo sábado às 17:30 na sala 356 da IBG) e um assunto gerou um pouco de polêmica: O domínio da língua.

Foi falado que nós devemos ter cuidado com quem compartilhamos nossos assuntos, sonhos e vida, pois por muitas vezes nossos planos são frustrados por um simples comentário inocente que foi feito.

Pensando nisso, selecionei alguns versículos bíblicos sobre o assunto. Deixarei que a Bíblia fale por sí mesma:

“O homem que não tem juízo ridiculariza o seu próximo, mas o que tem entendimento refreia a língua. Quem muito fala trai a confidência, mas quem merece confiança guarda o segredo.” ( Pv 11 : 12 – 13 )

“Quem vive contando casos não guarda segredo; por isso evite quem fala demais.” ( Pv 20 : 19 )

“O homem sem caráter maquina o mal; suas palavras são como um fogo devorador. O homem perverso provoca dissensão, e o que espalha boatos afasta bons amigos.” ( Pv 16 : 27 – 28 )

“A conversa do tolo é sua desgraça, e seus lábios são uma armadilha para sua alma. As palavras do caluniador são como petiscos deliciosos; descem até o íntimo do homem.” ( Pv 18 : 7 – 8 )

“Quem é cuidadoso no que fala evita muito sofrimento.” ( Pv 21 : 23 )

“Todos tropeçamos de muitas maneiras. Se alguém não tropeça no falar, tal homem é perfeito, sendo também capaz de dominar todo seu corpo. Quando colocamos freios na boca dos cavalos para que eles nos obedeçam, podemos controlar o animal todo. Tomem também como exemplo os navios; embora sejam tão grandes e impelidos por fortes ventos, são dirigidos por um leme muito pequeno, conforme a vontade do piloto. Semelhantemente, a língua é um pequeno órgão do corpo, mas se vangloria de grandes coisas. Vejam como um grande bosque é incendiado por uma simples fagulha. Assim também, a língua é um fogo; é um mundo de iniquidade. Colocada entre os membros do nosso corpo, contamina a pessoa por inteiro, incendeia todo o curso de sua vida, sendo ela mesma incendiada pelo inferno. Toda espécie de animais, aves, répteis e criaturas do mar doma-se e tem sido domada pela espécie humana; a língua, porém, ninguém consegue domar. É um mal incontrolável, cheio de veneno mortífero. Com a língua bendizemos o Senhor e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus. Da mesma boca procede bênção e maldição.” ( Tg 3 : 2 – 10 )

“Evite as conversas inúteis e profanas, pois os que se dão a isso prosseguem cada vez mais para a impiedade.” ( 2 Tm : 2 – 16 )

Apenas uma árvore morta? Os bons frutos.

 

Victor D. Freitas

“Como é feliz aquele que não segue os conselhos dos ímpios, não imita a conduta dos pecadores, nem se assenta na roda dos zombadores! Ao contrário, sua satisfação está na lei do Senhor, e nessa lei medita dia e noite.

É como árvore plantada à beira de águas correntes: Dá fruto no tempo certo e suas folhas não murcham. Tudo o que ele faz prospera!

Não é o caso dos ímpios! São como palha que o vento leva. Por isso os ímpios não resistiram no julgamento, nem os pecadores na comunidade dos justos. Pois o Senhor aprova o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios leva à destruição!”(Salmo 1).

O Salmo 1 diz que aquele que medita na Palavra do Senhor “é como árvore plantada à beira de águas correntes: dá fruto no tempo certo e suas folhas não murcham. Tudo o que ele faz prospera!”. Como tenho andado com Deus? Será que sou como uma árvore cheia de vida, ou apenas uma árvore morta? Estou produzindo bons frutos?

“A chave para produzir fruto é ouvir a Palavra divina com a condição interior correta” (As Parábolas de Jesus – Vincent Cheung, p.25).

Em João 15:1-17 podemos ver que essa condição é obedecer aos mandamentos de Deus. Jesus Cristo é a videira e nós somos os ramos. Se permanecermos em Cristo daremos mais e mais frutos. Jesus identificou um mandamento chave que precisamos obedecer: “O meu mandamento é este: amem-se uns aos outros como eu os amei” (Jo 15:12). O amor ao próximo é a chave principal para que produzamos os frutos divinos.

Deus é glorificado pelo fato de produzirmos muitos frutos (Jo 15:8), mas que frutos são esses? Podemos ver em Isaías 5:7 que Deus espera que produzamos primeiramente a justiça. “Pois bem, a vinha do Senhor dos Exércitos é a nação de Israel, e os homens de Judá são a plantação que ele amava. Ele esperava justiça, mas houve derramamento de sangue; esperava retidão, mas ouviu gritos de aflição.” (Is 5:7). O mesmo pode ser visto também em Hb 12:11; Fp 1:11; Ef 5:9; Gl 5:22-23.

Outro fruto que Deus deseja que produzamos é a caridade. Devemos ajudar os mais necessitados, partilhar nossos bens. “Vá, venda tudo o que você possui e dê o dinheiro aos pobres, e você terá um tesouro no céu.” (Mc 10:21). Quantos de nós ajudamos às pessoas que passam (ou não) necessidades? Eu pergunto: isso é amor ao próximo? Todos já ouvimos a parábola do bom samaritano (Lc 10:25-37), mas não agimos de tal maneira. Devemos praticar a caridade, ajudar quem pudermos. Não devemos ser egoístas. “[…] amem-se uns aos outros como eu os amei” (Jo 15:12).

“Por meio de Jesus, portanto, ofereçamos continuamente a Deus um sacrifício de louvor, que é fruto de lábios que confessam o seu nome.” (Hb 13:15). O louvor a Deus é outro fruto que devemos produzir. Por toda a bíblia, tanto no AT como no NT vemos o povo de Deus cantando louvores a Ele. Deus predestinou que nossa vida cristã deve ser cheia de louvores e glória a Ele (Ef 1:5-6). Nossos lábios e nosso estilo de vida devem, constantemente, louvar a Deus. Devemos louvar a Deus com músicas (Sl 150:3-6), com cânticos (Sl 147:1), com os nossos lábios (Sl 34:1) e por fim, nosso estilo de vida deve louvar a Deus (1Pe 2:9).

O fruto também inclui que façamos boas obras (Cl 1:10-12). Nós fomos criados em Cristo para as boas obras e estas foram preparadas para que andássemos nelas. “Porque somos criação de Deus realizada em Cristo Jesus para fazermos boas obras, as quais Deus preparou de antemão para que nós as praticássemos.” (Ef 2:10).

E claro, não podemos esquecer-nos de outro fruto, que é o evangelismo, ao qual todos nós fomos chamados. “E disse-lhes: Vão pelo mundo todo e preguem o evangelho a todas as pessoas.” (Mc 16:15). Devemos pregar o evangelho de Cristo por onde andarmos, trazendo mais vidas para o Reino de Deus. Devemos fazer como Paulo, que desejava pregar a Palavra de Deus e “colher frutos” entre as demais pessoas. “Quero que vocês saibam irmãos, que muitas vezes planejei visitá-los, mas fui impedido de fazê-lo até agora. Meu propósito é colher algum fruto entre vocês, assim como tenho colhido entre os demais gentios.” (Rm 1:13).

Todos esses são frutos que o Pai espera que produzamos, e Jesus Cristo nos alerta: “Todo ramo que, estando em mim, não dá fruto, ele [Deus] corta; e todo que dá fruto ele [Deus] poda, para que dê mais fruto ainda.” (Jo 15:2). “O machado está posto à raiz das árvores, e toda árvore que não der bom fruto será cortada e lançada ao fogo.” (Mt 3:10). Todos os que não produzem os bons frutos pelo seu modo de viver e agir, não serão aceitos no Reino de Deus. Mas aquele que produz bom fruto será “podado” para que produza mais e mais. O Senhor poda os ramos, tirando tudo que atrapalha nossa caminhada com Cristo. A poda é dolorosa, mas necessária e renovadora. Devemos sempre permanecer em Cristo, pois “[…] nenhum ramo pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira. […]” (Jo 15:4).